28 julho, 2015

Janela de oportunidade, com grade...


A janela, e a grade que puseram nela
Entre o espaço dali
E o de lá
Havia um pequena fresta
E a luz da manhã
Vinha todos os dias beijar-lhe o rosto
E os sons da manhã
Vinham todos os dias acordar-lhe o sono
E os odores da manhã
Vinham todos os dias dar-lhe conforto 
Hoje, a fresta é uma gradeada janela
E nada lhe entra ou sai por ela

Como é que se sai disto?
Rogério Pereira, 11.Set.2012 (reeditado)

3 comentários:


  1. Bem sabemos das "grades". Um dia cederão!
    Quando, é que é muito difícil de prever, dado que uns empurram para dentro outros para fora. Assim descoordenadas as forças podem as grades sossegar...

    Lídia

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  2. é uma incógnita
    quando o menino Rogérito escreve poesia acho que se sai muito bem.
    beijo e um sorriso
    :)

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  3. "não há machado que corte/a raiz ao pensamento..."

    abraço, meu caro Rogério

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