12 novembro, 2014

A ilusão: um só homem pode, um povo não

A imagem desmente o título?
Folhei-se atentamente um jornal, não importa qual, e percebe-se como se manobra de forma a que o rebanho permaneça manso. Manso e crente. Cada título é um hino ao individualismo, ao rasgo individual e à fulanização. As caras e o nomes mascaram decisões colectivas ou parecem sobrepor-se as estas, como se as organizações que representam não passassem de meros grupos de seguidores, gente cega e sem vontade própria. Não é verdade, cada partido serve interesses de classe ou grupos de pressão. 
O que lemos distorce a realidade e cria a ilusão de que um só homem pode, o povo não. O processo eleitoral é algo de lateral, subsidiário e formal. O poder conquista-se antes da chegada às urnas com o rebanho arrebanhado.  
No entanto, há vozes que se vão juntando.

9 comentários:

  1. ~
    ~ ~ Que se juntem e vociferem! ~ ~

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  2. «Manso e crente.» Crente para que seja manso!

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  3. De manso passará a reverente?
    Ou já o é? Ou sempre o foi?
    Sempre à espera de um milagre!

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  4. Os bons colectivos são feitos de boas unidades
    Á molhada não vamos lá

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  5. Mais uma voz que se junta, a minha!

    Admirável a imagem.

    beijinho

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  6. o tuga borrifa-se para a cidadania...

    e vive manso - mero consumidor (sem consumo)

    abraço, caro Rogério

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  7. Vivemos sempre esperando que um dia a coisa mude. Há muitos anos atrás acreditamos que ia mudar. Crença vã.
    Um abraço

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  8. Estamos a viver tempos difíceis, complicados, em que os valores se alteram. A vida é assim, feita de mudanças, de avanços e recuos. De tudo isto resta a certeza de que cada um é cada vez mais a parte de um coletivo, de um povo que aprende com a aprendizagem de cada um. O progresso é inexorável.

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