09 março, 2013

Oeiras, uma ilha de bem estar? - 5 (Apresentação dos candidatos concelhios da CDU, em Oeiras)

Valorizando o trabalho de equipa, a apresentação foi das listas e não apenas de quem as encabeça...
A sessão ocorreu na passada quarta-feira, dia 6 (no Auditório Municipal Maestro César Batalha, em Oeiras). A lista apresentada, que integra a juventude e a experiência, afirma como lema: "trabalho, honestidade e competência para melhorar as condições de vida das populações e continuar a justificar a confiança depositada na Coligação Democrática Unitária - CDU."

Na foto: Daniel Branco, cabeça de lista à Câmara Municipal ladeado por Amílcar Campos (ao centro) mandatário da CDU e actual vereador da CMO e por Carlos Coutinho (à direita), cabeça da lista dos candidatos à Assembleia Municipal. Competiu a Daniel Branco a comunicação principal, lendo a sua declaração, da qual destaco as seguintes passagens:
(...) Nós, aqui em Oeiras, pese embora a permanente propaganda de excelência utilizada por quem tem tido a maioria, não estamos imunes a todas as malfeitorias que têm sido feitas ao nosso país.

(...) Com uma população idosa – somos o terceiro município com maior envelhecimento dos 18 que integram a Área Metropolitana de Lisboa – e com uma forte implantação do que designam por “classe média”, apanhamos em grande com as políticas de austeridade que visam, essencialmente, empobrecer os portugueses trabalhadores e reformados.

(...) Afirmamos aqui, e desde já, claramente, que nos nossos programas eleitorais para estas eleições, assumiremos, em todos eles, o compromisso de continuarmos a lutar pela existência de 10 freguesias e que, mesmo que as mesmas venham a ser reduzidas para apenas 5, promoveremos as iniciativas necessárias para as voltar a reinstalar, logo que se verifiquem condições políticas que o permitam.

(...) Mas se as políticas de direita prosseguidas pelo PS, pelo PSD e pelo CDS/PP colocaram o país na situação que hoje vivemos, também em Oeiras o despesismo, a falta de rigor e a megalomania nos colocaram numa situação em que iremos ter de gerir uma pesada herança. Para que se tenha uma noção do que vamos ter pela frente, basta referir que apenas em quatro apostas mal feitas – a saber, nas Parcerias-Público-Privadas (PPP´s), na TRATOLIXO, no SATU-O e na LEMO, vamos ter que nos confrontar com a resolução de dívidas que no seu total são mais de 115 milhões de euros, para além dos cerca de 30 milhões de euros que surgem nas contas da Câmara como empréstimos legais celebrados com os bancos. Nunca concordámos com despesas mal feitas e menos ainda concordamos com as sistemáticas reduções de subsídios às Associações Sociais, Culturais, Desportivas e Recreativas. São estas que dão efectiva consistência à indispensável coesão social do nosso território.

(...) Temos assistido a um comportamento da Câmara muito disponível para apoiar o desenvolvimento estratégico de algumas empresas do Concelho – sobretudo, do tal “terciário avançado”, como lhe chamam – mas muito pouco ou nada em relação aos problemas dos trabalhadores. Mesmo os próprios trabalhadores do Município, que têm visto as suas condições de trabalho regredir de ano para ano, não dispõem todos das melhores condições de trabalho, nem dos melhores equipamentos e fardamentos. Pela nossa parte, continuaremos a dar a maior atenção ao mundo do trabalho, convictos que matéria tão importante não pode nunca passar ao lado dos órgãos autárquicos.

Não acreditamos em homens providenciais para dirigirem o nosso futuro, venham eles de onde vierem. Será com o contributo determinado, sério e honesto de cada um que teremos que percorrer o caminho que temos pela frente, num trabalho colectivo permanente no âmbito da CDU e com todos os restantes eleitos e a população em geral (...)
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