18 março, 2013

Do dia em que o Presidente deixou de o ser, até ao dia em que a corrente não pára de crescer...




Foi aquele um dia histórico: um 5 de Outubro festejado à porta fechada, simbólica medida a oficiar, envergonhadamente, que a terra Pátria nem precisa ser fisicamente ocupada para que a soberania se perca. Soberania perdida em enredado arremedo de democracia onde a ordem e a lei se condicionam à vontade dos intermediários dos credores. Quem devemos respeitar: o chefe de um Estado que não o é, porque aceitou deixar de o ser? ou devemos mais respeitar quem, não se vergando, canta e reclama que se alargue o protesto? É bem possível que nesse dia Cavaco Silva tivesse sentido que não era mais um presidente capaz de fazer o que dele se espera...
Parece este post fora da agenda e na contra corrente com o que vai acontecendo. Mas este texto ocorreu-me ao ver um papel timbrado, pedindo ao povo que se mantenha calado, que porte bem. Três partidos subscreviam tal pedido, a bem da paz dos cemitérios.  Com esse simples papel, quem anda tremendo terá recuperado o ânimo. Simbolicamente, também, aquele papel fez mais que qualquer discurso de afirmação do poder se manter do mesmo lado: o lado do compromisso assumido com os intermediários dos especuladores.

Tudo lhes correria de feição se o pedido fosse bem acolhido, mas o que acontece é que há uma corrente lançada e a Maria (em O Cheiro da Ilha) desafiou-me a que a fizesse crescer... 



...desafio, eu também, quem por aqui passar
que a façam crescer, crescer,
crescer sem parar

8 comentários:

  1. Junto-me a ti...(aapesar de andar desaoarecida por motivos profissionais)

    ResponderEliminar

  2. Gosto desta corrente.

    Virei buscá-la.

    Lídia

    ResponderEliminar
  3. Há uns não sei quantos pouco qualificados que deveriam ir embora.

    Já, já.....


    Abraço e obrigado pelas palavras

    ResponderEliminar
  4. eu gosto das correntes inteligentes, e sim, o Gaspar não é para ficar

    e

    gostaria de ter essa sua certeza, de que existe uma alternativa de governação


    um abraço

    ResponderEliminar
  5. Só deixa de ser quem alguma vez foi.

    ResponderEliminar
  6. Já esteve mais longe, mas não acredito que seja para já. Muito provavelmente, só nos veremos livres desta gente depois das autárquicas. Se virmos...
    O presidente já fala, mas continua a ser incoerente e não sei o que poderá fazer a nossa gente.

    ResponderEliminar